No dia 10 de novembro, o Brasil celebra uma data de extrema importância: o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez. Instituído pelo Ministério da Saúde em 1997, esse dia representa mais do que uma simples marca no calendário; é um lembrete constante da batalha pela educação auditiva e conscientização sobre a prevenção de problemas decorrentes da surdez.
É surpreendente o fato de que muitos desconhecem a solução que quase todos os casos de perda auditiva têm, especialmente quando diagnosticados no primeiro ano de vida. Esse é o período crucial recomendado para a realização da Triagem Auditiva Neonatal, uma prática fundamental para identificar e tratar precocemente possíveis desafios auditivos. Profissionais de saúde, incluindo fonoaudiólogos, destacam a importância dessa prevenção, esclarecendo os impactos que a deficiência auditiva pode ter no desenvolvimento da comunicação, linguagem, relações sociais e qualidade de vida.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE) revelam que 5% da população brasileira, equivalente a cerca de 10 milhões de pessoas, enfrenta algum grau de surdez. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que mais de 800 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de alguma forma de perda auditiva. Causas como acúmulo de cera, doenças como meningites e otites, prematuridade, hereditariedade e ototoxicidade destacam-se como principais desencadeadores dessa deficiência auditiva. É crucial compreender que a surdez não é uma condição única, mas sim uma condição que abrange diversos graus de perda auditiva, cada um com suas causas distintas.
Ao abraçarmos o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez, estamos, na verdade, abraçando a oportunidade de transformar vidas. A prevenção continua sendo o melhor caminho para alterar as estatísticas e proporcionar um futuro mais sonoro e inclusivo para todos. Afinal, a conscientização é o primeiro passo para uma sociedade mais atenta e acolhedora.
